quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Crônica do desnorteamento
Acordo sabendo que hoje será um dia igual à todos os outros... olho para um lado, olho pro outro e penso no que posso fazer para mudar, sem respostas. Todos os dias a mesmice de sempre, café, escovo os dentes, almoço, janto, tomo um banho, estudo, escovo os dentes, vou dormir. Sem ninguém com quem contar ou para me ajudar a tomar uma nova direção. Olho para um lado, olho para o outro e penso no porquê disso tudo ser sempre tão igual. Penso em dar uma volta e ver se alguma coisa poderia mudar, sem respostas novamente. A rua cheia de mendigos, pedintes e trabalhadores apressados. Cai uma chuva que me atiça ainda mais a minha reflexão momentânea, porém nada mudou. Chego em casa e olho para um lado, olho para outro e... nada. O novo já não faz parte do meu vocabulário, a rotina acaba enlouquecendo as pessoas e deixando elas normais. Nascemos, sabemos que vamos morrer, mas no meio termo tentamos lutar contra a mesmice. No momento eu perdi a batalha, mas não a guerra. Olho para um lado, olho para outro e penso em como mudar... Para mudar, primeiramente, preciso de outras pessoas para me ajudar, mas estou sózinho em minha casa. Arrumar o que fazer... Não é tão fácil quando não se tem perspectivas. Fico só com essa reflexão. Vou dormir como faço todos os dias, pensando que amanhã será diferente. Não é. Nunca é. A rotina deixa a gente desnorteado e sem ter soluções. Imagino o que será de mim no futuro. Estou desnorteado. Olho para um lado, olho para outro e acordo num amanhã. Quero uma amanhã-amanhã. Recebo um amanhã de ontem, anteontem...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Reflexões indecisas a partir de uma frase
Talvez eu nunca seja o que eu quis... Essa frase lida acidentalmente em algum lugar me fez pensar, será que vale a pena viver e não ser o que sempre quis e não me realizar completamente? Isso me fez pensar outra coisa, entre um gole e outro... O que eu quero ser? Como vou saber se consegui ou não me tornar ou realizar o que eu sempre quis?
Indagado, comecei a criar esses devaneios na minha cabeça e eles parecem se perder no infinito, é uma complexidade tão grande que, ao invés de te trazer conclusões, trazem mais e mais dúvidas.
As pessoas nunca possuem um único objetivo fixo na vida, o que torna tudo mais confuso e complicado. Quando você para pra pensar, você está num mar de dúvidas e sua vida acaba passando despercebida. Quantas oportunidades perdemos e nem damos conta?
Acho que a realização pessoal (um bom emprego, uma boa faculdade, uma namorada, vários amigos, várias realizações "pequenas", etc.) acabam sem receber o merecido valor. Quando esses aspectos recebem esse valor, acredito que a realização pessoal é alcançada. Para ser realizado, é preciso sentir e não almejar coisas inatingíveis e sem resposta.
As coisas seriam mais fáceis se pudessemos ter outras opções e vivessemos numa espécie de "conto de fadas", onde existem opções exatas e perfeitas (empregos não-existêntes, pessoas perfeitas, ninguém é melhor que ninguém, etc.)
Enquanto não consigo me realizar pessoalmente, devo continuar simplesmente vivendo. O Céu ou o Inferno podem esperar até lá.
Indagado, comecei a criar esses devaneios na minha cabeça e eles parecem se perder no infinito, é uma complexidade tão grande que, ao invés de te trazer conclusões, trazem mais e mais dúvidas.
As pessoas nunca possuem um único objetivo fixo na vida, o que torna tudo mais confuso e complicado. Quando você para pra pensar, você está num mar de dúvidas e sua vida acaba passando despercebida. Quantas oportunidades perdemos e nem damos conta?
Acho que a realização pessoal (um bom emprego, uma boa faculdade, uma namorada, vários amigos, várias realizações "pequenas", etc.) acabam sem receber o merecido valor. Quando esses aspectos recebem esse valor, acredito que a realização pessoal é alcançada. Para ser realizado, é preciso sentir e não almejar coisas inatingíveis e sem resposta.
As coisas seriam mais fáceis se pudessemos ter outras opções e vivessemos numa espécie de "conto de fadas", onde existem opções exatas e perfeitas (empregos não-existêntes, pessoas perfeitas, ninguém é melhor que ninguém, etc.)
Enquanto não consigo me realizar pessoalmente, devo continuar simplesmente vivendo. O Céu ou o Inferno podem esperar até lá.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A história representada por uma animação
Vi uma animação muito interessante no youtube, ela representa de forma simples a história da sociedade capitalista vigente nos dias de hoje. Os 8:33 nos fornecem um ótimo conhecimento, sem diálogos ou embromações, direto ao ponto. A genial representação do "bolo amarelo" como produto principal e as guerras são muito bem retratadas. Sem mais, confiram com os próprios olhos esse primor que é a animação "Yelloy Cake" de Nick Cross.
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